
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
soldado
é tempo de guerra
e de acontecimentos adversos.
as ruas estão caóticas,
as pessoas em constante alvoroço,
com exigências de uma vida normal.
no meio de todo o alarido,
existe um moço
apático ao que o rodeia.
só.
sozinho mas nunca solitário,
era o lema deste soldado,
escondido por entre escombros
com medo de qualquer coisa
que no fundo não passa de aragem rasteira.
de arritmia e de reles caganeira.
a determinado momento
o esfumaçado de cinzas e poeira
deixou de aparecer ao raiar do sia,
deixando passar a luz da calmaria
por entre o betão desmanchado.
agora sim,
o soldado pode levantar-se
e limpar os despojos de guerra
e finalmente deixar cair a máscara.
pois, apesar de todo o teatro
nada era óbvio,
mas sim, claramente subentendido.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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