Por mais que o tempo passe,
O estômago não deixa de apertar,
Atormentando e atrofiando
Todos os músculos fétidos
Que vibram com a esguia aragem.
Apesar de tudo,
Continuam cúmplices
Estes sentimentos esquecidos
Debaixo do tapete,
Como quem esconde
O pó negro doutros tempos
Na esperança de ninguém
notar a diferença.
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